Sinopse: Durante
a década de 70, o filme enfoca os Lisbon, uma família saudável e próspera que
vive num bairro de classe média de Michigan. O sr. Lisbon (James Woods)
um professor de matemática e sua esposa uma rigorosa religiosa, mãe de cinco
atraentes adolescentes, que atraem a atenção dos rapazes da região. Porém,
quando Cecília (Hanna R. Hall), de apenas 13 anos, comete suicídio, as
relações familiares se decompõem rumo a um crescente isolamento e superproteção
das demais filhas, que não podem mais ter qualquer tipo de interação social com
rapazes. Mas a proibição apenas atiça ainda mais as garotas a arranjarem meios
de burlar as rígidas regras de sua mãe.
Este filme foi baseado em um Livro homônimo do autor Jeffrey Eugenides, o livro é um clássico da
literatura norte-americana contemporânea que ganhou os cinemas em 1999 com a
direção da Sofia Coppola que fazia a sua estreia com diretora de longas com
este filme. O livro assim com o filme tem uma carga pesada, que te deixa
melancólico a cada página lida, e em cada momento do filme, por que de início
lemos a tentativa de suicídio de uma das meninas. E a partir daquele momento
notamos uma estória um tanto quanto peculiar que causa um estranhamento no
telespectador e no leitor que leia o livro, e um desejo que desperta gigantesca
por resposta. Depois desse filme me tornei fã assumida de Sofia Coppola por que
com um jeito sutil e totalmente realista ela nos transporta para aquela
família, onde muitas vezes certas situações possam parecer exageradas, mas não
são. E totalmente real em família que superprotegem os filhos. Onde os filhos
acabam ficando loucos por se libertarem de tudo aquilo.
No filme as meninas da família Lisbon são objetos de desejo de todos os
meninos, apesar de não serem líderes de torcida, ou os populares do colégio.
Mas seu país após a morte da sua filha começa a superproteger ainda mais as
outras irmãs, proibindo as meninas de quase tudo. Tudo isso explicará uma
tragédia já anunciada.
Kirsten Dunst que faz o papel de Lux Lisbon que promove a luta entre seus desejos e a
obediência, tem um grande destaque no filme da Sofia, com quem iria trabalhar
alguns anos depois com o longa “Maria Antonieta”. Mas então qual seria o diferencial deste
filme? E entender o que se passa com as irmãs Lisbon, em suas cabeças, é
preciso acima de tudo observar atentamente os detalhes no filme, que são os
pontos fortes da direção de Sofia, os detalhes.
As virgens Suicidas é um filme tocante, sensível e real. Pode a princípio
parecer uma história sem propósito, mas pra quem gosta de cinema e um cinéfilo
assumido. Que gosta de cinema que expressa através de linguagens visuais é um
prato cheio e será uma deliciosa viagem de sutileza e melancolia.
Sem contar a trilha sonora perfeita do filme, e certa afirma que se
prepare por que este não é um filme feliz, este e um longa triste, mas ainda
sim que te deixa pensando sobre ele por dias, isto eu garanto.
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